Vice de futebol promete “proposta em cima até o final” a fim de recompensar as negociações que o atleta e seu staff têm feito com o Zenit com o intuito de conseguir a liberação
Apesar de ter vivido uma quarta-feira de sucesso, com a vitória no leilão público pelo terreno onde erguerá o seu estádio e ter derrotado por 2 a 0 o Palmeiras, o Flamengo quer mais. Na zona mista do Maracanã, o vice de futebol Marcos Braz afirmou que a diretoria não desistiu da contratação de Claudinho.
O Flamengo está disposto a pagar um valor que supera os R$ 100 milhões para contratar o atleta do Zenit, que atualmente tem 27 anos. Braz reconhece que a negociação com os russos não tem evoluído, mas jogar a toalha não é uma opção, ainda mais diante do esforço que vê em Claudinho para vestir rubro-negro.
– Continua complicada (a negociação), mas o jogador e seus empresários estão lá. Temos falado sistematicamente com eles, são quase seis horas de fuso, mas isso não atrapalha. Vamos ficar até o final, até enquanto acharmos que seja pertinente. Vamos ficar com a proposta em cima tanto para o jogador quanto para o clube para que sejamos justos com o esforço que está fazendo lá.
Braz comentou a pressão que torcedores têm feito a respeito de reforços e, a fim de evitar frustrações, lembrou que o próprio Flamengo já resistiu ao assédio de clubes do exterior por seus principais craques.
– Às vezes não é possível. Quantas vezes um jogador aqui quis sair, não quisemos vender e seguramos. É uma tratativa normal, envolve muito dinheiro. Precisamos ter segurança em relação à operação, e tudo está sendo tratado com muita calma.
Por fim, Braz disse que a janela forte do Flamengo foi antecipada para janeiro, mas o dirigente garantiu empenho do clube para trazer novos reforços de peso e revelou um desejo: tentar se aproximar de 2019 em termos de conquistas no fim da atual temporada.
– Lógico que entendo a torcida, a imprensa, e temos que entender que a nossa janela foi antecipada no começo do ano com De la Cruz, Ortiz, o Viña, e o Carlinhos. Vamos tentar completar para termos um final do mandato do mesmo tamanho que foi o primeiro ano.